sexta-feira, 31 de agosto de 2012

5 materiais que podem mudar a sua vida

Sempre que pensamos em supermateriais, logo nos vêm à mente imagens de tecnologias avançadas da ficção, como tecidos equipados com nanomáquinas e que poderiam formar um traje de combate super-resistente ou mesmo invisível — no melhor estilo Crysis.
Apesar de a realidade não ser tão incrível assim, muitas empresas já estão investindo pesado no desenvolvimento de supermateriais de efeitos diversos, sendo que alguns deles até podem entrar no seu cotidiano muito em breve — se é que já não entrou. Confira alguns desses compostos nesta lista especial do Tecmundo.

Aerogel

É impossível entrar no tema “Materiais do futuro” sem mencionar o aerogel. O composto, que é conhecido como um dos sólidos mais leves, do mundo já havia sido descoberto em 1931 pelo engenheiro químico Steven Kistler, mas só agora os processos industriais estão avançados o suficiente para possibilitar a sua produção em larga escala.

Trata-se de um composto muito fino que tem a estrutura de um gel, mas sem a parte líquida, algo que se parece com uma fumaça sólida. Porém, em vez de ser mole e maleável, ele é bastante rígido, resistente, extremamente leve e possui uma capacidade de isolamento térmico sem precedentes.
Para se ter uma ideia, um pedaço de 2 gramas de aerogel é forte o suficiente para aguentar o peso de um tijolo de 2,5 quilos, sem sofrer qualquer dano. Por ainda ser um tanto caro, os benefícios do aerogel só são usados por aplicações críticas, como em equipamentos espaciais ou máquinas de exploração de petróleo.

Empresas como a Dunlop já utilizam o supermaterial em raquetes de tênis, indicando que o aerogel pode se tornar cada vez mais comum no nosso cotidiano daqui para frente.

Vidro Flexível

Imagine se, em vez se estilhaçar por completo, o vidro da tela da sua TV pudesse se flexionar para absorver o impacto de um pedra atirada contra ele, por exemplo. Apesar de parecer irreal, o tão sonhado vidro flexível está mais perto da nossa realidade do que você imaginava.
O primeiro passo nessa direção já foi dado pela Corning, a mesma empresa que desenvolveu o Gorilla Glass usado na tela de smartphones como o iPhone 4. A companhia conseguiu produzir um vidro com 0,1 milímetro de espessura e que pode ser enrolado em uma bobina sem problemas.
Agora, a Corning pretende usar a nova invenção em telas de tablets e smartphones já em 2013, mesmo que os modelos específicos ainda não tenham sido divulgados. A ideia é deixa-los muito mais resistentes a impactos e até acrescentar um pequeno grau de flexibilidade a eles. Em um futuro mais distante, o vidro especial pode ser usado em painéis solares e até nas janelas de casas.

Adesivos sem cola

A habilidade de fixar objetos de forma rápida, fácil e barata tem infinitas aplicações, tanto que a empresa Loctite se tornou mundialmente famosa graças a uma série de produtos que pode fazer exatamente isso, entre eles, o Super-Bonder. Agora, imagine ter o mesmo poder do superadesivo com a conveniência de descolar e colar à vontade e não deixar nenhum resíduo.

É exatamente essa a ideia de pesquisadores da Universidade de Stanford ao criar a Gecko Tape, uma fita adesiva capaz de fixar praticamente qualquer coisa sem usar cola alguma. O segredo de como fazer isso foi revelado depois de muito tempo de estudo sobre as patas da lagartixa, que sempre conseguiu subir pelas paredes sem dificuldade alguma.

A questão está na forma como as patas dos lagartos foram “desenhadas”, com nanoestruturas que agem como pequenas espátulas que causam um pequeno deslocamento de elétrons sempre que se encostam na parede. O resultado disso é uma atração mútua que prende o animal por causa do eletromagnetismo.
Com este incrível poder de fixação, a Gecko Tape já pôde ser usada até mesmo para prender uma pessoa adulta em uma parede totalmente vertical. Os pesquisadores estimam que não deve demorar muito até que este incrível adesivo esteja ao alcance de todos.

Grafeno

Outro material que promete mudar as nossas vidas em vários sentidos é o grafeno, e a prova disso são os inúmeros artigos que o Tecmundo já publicou sobre o composto. Trata-se de uma malha produzida em escala nanométrica em que átomos de carbono são precisamente posicionados para formar uma estrutura de hexágonos com apenas um átomo de espessura.

A alta ductibilidade do material somada à sua finura extrema já colocou o grafeno como uma das principais apostas para substituir o silício no futuro. Também é possível enrolar essa malha e formar tubos nanométricos, os tão falados nanotubos de grafeno.
Usando a já bem explorada força dos corpos cilíndricos juntamente com a rigidez e leveza extrema do grafeno, seria possível formar estruturas que antes eram inimagináveis. Um bom exemplo é o projeto científico de se construir um elevador que vai da Terra até o espaço, usando os nanotubos de grafeno como principal material para a imensa torre.

Bateria líquida

Enquanto muitos apostam na célula de combustível ou no etanol como a principal fonte de energia dos carros no planeta, pesquisadores do MIT surgiram com uma alternativa bastante radical: um material que pode fluir como um líquido e que também pode armazenar e descarregar energia, como uma bateria comum.

Batizado de “Cambridge Crude”, o material viscoso usa lítio quebrado em pequenas partículas envolto em um líquido que serve de eletrólito. Dessa forma, ele poderia ser facilmente “bombeado” para fora do reservatório quando tivesse sua energia descarregada e substituído por um novo, pronto para o uso.
Como se trata de uma bateria como qualquer outra, o consumidor também poderia recarregar o seu carro normalmente em casa, caso tenha tempo de deixá-lo parado. O projeto está sendo parcialmente financiado pela Agencia de Pesquisas Avançadas do Governo Americano e tem como objetivo produzir um protótipo totalmente funcional e pronto para produção em larga escala no próximo ano.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Tomada controlada pela internet não é mais um sonho tão distante assim







Quem nunca odiou o universo quando teve de sair do conforto de sua cama para apagar aquela luz que você esqueceu acesa do outro lado da casa? Pois esse tipo de incômodo pode estar prestes a acabar, já que o protocolo de internet IPv6 vai permitir que você utilize seu computador ou smartphone para controlar aparelhos que, até então, não tinham nenhum tipo de conexão.
De acordo com o site Inovação Tecnológica, a forma com que isso é feito é bem simples: basta conectar o equipamento em questão — que pode ser desde um simples abajur até uma máquina de lavar — em uma tomada com conexão à internet para que tudo esteja ligado.
Além disso, não se trata de uma novidade que só estará pronta em décadas futuras. Desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer, na Alemanha, o protótipo já está pronto e pode chegar às casas em menos tempo do que se pensa.
Outra vantagem está no sentido inverso. Ao mesmo tempo em que você pode enviar coordenadas à tomada, é possível conferir a quantidade de energia consumida por ela e o desempenho dos aparelhos ali conectados.

Como funciona?

Assim como qualquer outro dispositivo em sua rede, as tomadas inteligentes também se comunicam com esses múltiplos aparelhos a partir de um roteador, que envia o comando para o aparelho desejado via cabo USB.
A boa notícia é que tudo isso é feito de maneira muito simples. Você não precisa se preocupar com programas especificos ou coisa parecida, já que todo o funcionamento acontece a partir de seu navegador ou de um aplicativo para Android. Nada foi comentado sobre a possibilidade de usar o iOS para isso.
De acordo com Mathias Dalheimer, membro da equipe responsável pela pesquisa, trata-se de um passo importante em direção à tão sonhada casa inteligente. Segundo ele, mais do que simplesmente controlar um aparelho, poderemos otimizar o consumo de energia e, assim, economizar.


Fonte: Inovação Tecnológica, Damn Geeky

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Como as fotos das Olímpiadas são postadas praticamente em tempo real?

Se você já acompanhou um evento de tecnologia pela internet sendo coberto ao vivo, deve ter reparado que as fotos geralmente são postadas praticamente em tempo real. O mesmo está acontecendo durante as Olimpíadas. Mas como isso pode acontecer?
O fotógrafo Flávio Florido, do jornal Folha de S. Paulo, respondeu esta dúvida através do seu Facebook: segundo ele, os fotógrafos têm um cabo de rede que envia as fotos diretamente para o editor no mesmo momento em que estão sendo feitas.
No caso das Olimpíadas, o serviço é fornecido pelo próprio Comitê Olímpico Internacional, e todos os pontos são pagos pelas agências. O preço cobrado pelo COI é de 180 libras por ponto, o equivalente a 574 reais. As agências, além de terem os melhores locais, possuem diversos pontos com esses cabos.


Fonte: Facebook/Flávio Florido

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Coréia do Sul: 8 milhões de donos de celular tiveram seus dados hackeados

Recentemente, uma dupla de hackers conseguiu invadir o sistema da maior companhia de telefonia fixa da Coréia do Sul, a KT. Por conta disso, eles conseguiram hackear os dados pessoais de 8 milhões de clientes, roubando nomes, números de registro e de telefone.
Os dois venderam as informações para empresas de telemarketing, que usaram os dados para tentar convencer as pessoas a mudarem de operadora. Todo o esquema durou cinco meses e gerou US$ 877 mil (cerca de R$ 1,7 milhão).
As autoridades coreanas alegaram que um ex-funcionário da KT e mais seis pessoas estavam envolvidas no roubo. A empresa pediu desculpa aos seus clientes e afirmou que vai reforçar o seu sistema de segurança.


Fonte: Folha de São Paulo

domingo, 29 de julho de 2012

Wii U: preço do console pode ser segredo até setembro

Uma das maiores dúvidas acerca do próximo console de mesa da Nintendo é o seu valor. A empresa já mostrou tudo o que o equipamento é capaz de fazer durante a última E3, mas não deu indícios que quanto vai cobrar pelo console. Segundo o analista Jesse Divinch, a empresa pode divulgar essa informação somente em setembro, possivelmente na época da Tokyo Game Show.
Segundo o analista, a estratégia da Nintendo é manter essa informação em sigilo até que as concorrentes Sony e Microsoft anunciem os cortes de preço em seus equipamentos, algo que costuma acontecer na época que antecede as festas Natalinas. Caso o Wii U tenha um preço maior que o Playstation 3 ou o Xbox 360, muitos clientes podem optar por eles em vez do novo console da Nintendo. E isso é algo que a empresa não pode permitir.


Fonte: Ubergizmo

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Conheça o avião preparado para a 3ª Guerra Mundial




Nas duas guerras mundiais que aconteceram, novos tipos de veículos e armas militares foram apresentados. Para quebrar o costume de usar os conflitos como oportunidade, uma tendência no quesito de armamentos já foi apresentada: o avião B-52 Stratofortress.
O gigante consegue carregar 30 mil quilos de armamento — inclusive bombas nucleares — e pode voar com todo este peso por todo o planeta. Além disso, ele pode operar em diversos tipos de condição, como escuridão extrema, por exemplo.
Só nos resta esperar que não seja necessário usar um avião desses em um futuro próximo — e se tudo correr bem, nem daqui a muito tempo também.


Fonte: The Avionist

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Magneti Marelli

A magneti Marelli, em parceria com a Rhodia, desenvolveu a partir de resíduos têxteis um polímero para a fabricação de coletores de admissão de ar. O uso desta matéria-prima substitui integralmente o polímero derivado de combustíveis fósseis e emite 4,3Kg menos gás carbono em sua produção. Mais uma inovação que faz bem para o bolso e para o meio ambiente.

terça-feira, 24 de julho de 2012

FanWing: avião com novo sistema de decolagem estará pronto em 2013


FanWing é um avião que chega para revolucionar o modo como conhecemos os veículos aéreos. Em vez de usar turbinas comuns, ele conta com um motor preso ao casco principal, o qual é conectado a grandes pás dentro das asas — como se fossem turbinas em posição invertida. Quando em movimento, as pás empurram o ar para baixo e fazem o veículo decolar.
O design diferenciado e o custo baixo são outros destaques da aeronave. Segundo a notícia do Dvice, o FanWing deve ser simples de pilotar, sendo mais fácil para pousar em casos de emergência. Por ora, o modelo não está disponível para testes tripulados, mas eles devem ser iniciados pela fabricante em janeiro de 2013.

Fonte: Dvice, FanWing

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Basquete: engenheiro calcula como fazer a cesta perfeita






Para você que nunca se dedicou muito ao basquete por pensar que são necessários anos de árduos treinamentos além de ter um talento nato, o engenheiro mecânico Larry Silverberg, da Universidade da Carolina do Norte, realizou alguns cálculos para que seja possível você fazer aquela cesta perfeita. Ou pelo menos melhorar a suas chances nas aulas de educação física.
De acordo com o site NBC News, que publicou a notícia, depois de observar milhares de lançamentos realizados por atletas profissionais, Silverberg desenvolveu uma fórmula mágica que envolve lançar a bola com um ângulo de 52 graus, com efeito de giro inverso — ou backspin — de três revoluções por segundo, direcionada a 7 centímetros além do centro da cesta, mais ao fundo do aro.

O giro inverso é o segredo

Segundo o engenheiro, com o giro inverso, caso a bola acerte o aro ou o quadro, o contato faz com que esta tenha o seu movimento drasticamente reduzido, aumentando as chances de que caia dentro da cesta. Mas será que você vai se lembrar de tudo isso quando estiver desafiando os seus amigos? Provavelmente não...
O engenheiro sugere que os “atletas” treinem um pouco em casa, realizando pequenos ajustes devido à variação de altura de cada um. Agora você já sabe: giro inverso e ângulo de 52 graus!


Fonte: NBC News

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Cientistas descobrem que golfinhos mandam bem na matemática







De acordo com a Discovery News, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, sugere que os golfinhos utilizam diversos tipos de cálculos matemáticos para estimar a distância a que se encontram de suas presas.

A inspiração para o estudo surgiu enquanto Tim Leighton, professor de ultrassonografia e acústica subaquática, assistia a um episódio do programa Blue Planet, do Discovery Channel, durante o qual ele observou que os golfinhos liberavam bolhas de ar ao redor de cardumes antes de atacá-los, formando uma espécie de rede.

Biossonar superpoderoso

Tal técnica, caso fosse utilizada pelos sonares-padrão, geraria uma enorme quantidade de “ruído” na imagem, tornando impossível a detecção de qualquer alvo com o uso desses dispositivos. Os pesquisadores, então, decidiram examinar como os golfinhos processam os sinais emitidos por seus biossonares, descobrindo que esses animais enviam sinais com diferentes amplitudes, sendo capazes de lembrar o intervalo entre cada um deles.
Isso significa que esses mamíferos, provavelmente, são capazes de multiplicar, somar e subtrair as amplitudes dos sinais emitidos para, dessa forma, estimar a distância e a localização dos cardumes com precisão, assim como diferenciar as bolhas de ar das presas. Você pode conferir mais detalhes sobre o estudo — em inglês — clicando neste link.
Além de descobrir mais uma habilidade desses animais incríveis, a novidade pode dar origem a novos tipos de sonares, capazes de distinguir objetos escondidos mesmo em águas nas quais existem muitas bolhas de ar, algo que os sonares-padrão são incapazes de fazer atualmente.




quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cientistas transformam células da pele em neurônios para curar o mal de Parkinson




De acordo com uma notícia publicada pela Universidade Johns Hopkins, um grupo de cientistas conseguiu, a partir de células-tronco humanas, transformar células da pele no tipo de neurônio normalmente danificado pelo mal de Parkinson.
Embora vários experimentos com inúmeras drogas tenham sido capazes de parar a doença em ratos de laboratório, nenhum desses medicamentos demonstrou ser eficaz em humanos, sugerindo que o Parkinson atua de maneira diferente nos animais.


Novas possibilidades de pesquisa

Com a descoberta, os cientistas terão a oportunidade de estudar esses neurônios criados em laboratório para entender como a doença se manifesta e atua. Dessa forma, também será possível desenvolver novos e mais eficazes tratamentos para o mal, utilizando drogas de maneira dirigida e especificamente para tratar seres humanos.
O mal de Parkinson é uma doença degenerativa que afeta o sistema nervoso central, causando a morte gradativa dos neurônios responsáveis por produzir a dopamina. Ela não possui uma causa específica e, até o momento, não existe uma cura.




terça-feira, 17 de julho de 2012

Nova tecnologia de áudio pode aumentar 5x o volume dos aparelhos móveis






Se você não gosta da galera que curte um funk dentro dos ônibus e metrôs, saiba que a fábrica de semicondutores NXP tem uma péssima notícia. A companhia trabalha em uma nova tecnologia para o desenvolvimento de miniamplificadores que deve dar uma verdadeira turbinada no volume dos aparelhos móveis.
Segundo apurou o Slash Gear, o novo recurso, chamado de TFA9887, pode aumentar em até cinco vezes o poder de áudio normalmente encontrado em celulares, por exemplo. Ele teria capacidade de reproduzir até 2,6 watts RMS, algo bem superior à média utilizada hoje em dia, cerca de 0,5 watt RMS.
Mas nem tudo se resume à potência. A nova tecnologia também promete melhor qualidade de reprodução e um gerenciamento mais inteligente dos recursos. O novo TFA9887 será capaz de controlar vários fatores que influenciam no desempenho do som dos aparelhos, além de contar também com um monitoramento eficiente do hardware.
Com isso, o novo sistema poderá controlar vários fatores e otimizar o desempenho do conjunto como um todo realizando tarefas diversas, como gerenciar a temperatura do dispositivo de reprodução ou até mesmo controlar a curvatura do cone do alto-falante, reduzindo ou aumentando a incidência dos sons graves e agudos – e as respectivas vibrações causadas por eles.


Fonte: Slash Gear e NXP

Calças de grife japonesa têm sistema de ar-condicionado




Existem ideias revolucionárias, mas também há aquelas que não fazem o mínimo sentido. É o caso das calças da Kuchofuku, que trazem fonte de energia e coolers instalados para refrescar o corpo nas tardes mais quentes. Como dito pelo Gizmodo, elas seriam perfeitas se já não existissem as bermudas. No site japonês Japan Trend Shop, elas custam apenas 208 dólares.




segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cientistas criam chip para que pessoas com deficiência possam voltar a andar



Segundo grupo de pesquisadores da USP de São Carlos, aparelho seria implantado em parte externa do córtex cerebral e comandaria os movimentos por meio de um exoesqueleto

Em Avatar, filme dirigido por James Cameron, o ex-fuzileiro Jake Sully (interpretado por Sam Worthington) é paraplégico. Mas, quando decide participar do Programa Avatar, suas conexões neurais o conectam a um avatar e então o ex-fuzileiro consegue andar. No filme, isso só ocorre quando o cérebro de Sully consegue controlar, de forma virtual, o seu avatar no belo mundo de Pandora.

No mundo real, apesar de muitos estudos científicos sobre o tema, ainda não é possível fazer uma pessoa com as limitações de Jake Sully voltar a andar. Mas cientistas brasileiros estimam que isso pode começar a ocorrer em 2030. A ideia de pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, é que um chip seja implantado na parte mais externa do córtex cerebral. Quando for ativado, esse dispositivo poderá comandar os movimentos de uma pessoa com deficiência física por meio de um exoesqueleto (espécie de esqueleto artificial feito de metais resistentes).

"À medida que um campo magnético mantido fora da cabeça se aproximasse desse chip, ele iria se energizar e passaria a ler e enviar os comandos do cérebro para fora, utilizando essa mesma energia", explicou em entrevista à Agência Brasil Mario Alexandre Gazziro, professor do Departamento de Ciência da Computação da USP.

O mecanismo está em estudo por um grupo de pesquisadores de São Carlos, do qual participa Gazziro. A pesquisa está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, com a participação do professor Stephen Saddow. "Certamente essa é a solução mais promissora para fazer com que, por meio de esqueletos mecânicos ou robotizados, paraplégicos e pessoas com outras deficiências voltem a andar de novo", disse o professor da USP.

Atualmente, segundo ele, o que existe em termos de experimento nesse sentido é a instalação de eletrodos no cérebro. "O que se faz é colocar o eletrodo dentro do cérebro, diretamente, nos experimentos. Não está disponível comercialmente nem aprovado pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]", lembrou Gazziro.

O novo chip, no entanto, funcionaria de forma semelhante ao sistema implantado no personagem Neo, do filme Matrix, mas sem o uso de um fio. "Imagine que aquela conexão na cabeça que é feita neles [personagens do filme] seria feita só de se chegar próximo [à cabeça]. Esta é a nossa proposta: uma interface em que colocamos um chip dentro do cérebro e 'conversamos' com o chip só de chegarmos próximo [a ele]", disse.

Além do chip sem fio, uma condição para que um paraplégico volte a andar, nessa situação, será o desenvolvimento de exoesqueletos. "Precisará ter um exoesqueleto, um esqueleto para movimentar perna e braço. Esse exoesqueleto teria uma antena, escondida embaixo do cabelo. O chip seria colocado em uma região específica do córtex. E a pessoa aprenderia a usar aquele membro eletrônico. Seria como aprender a andar de novo", explicou o professor. Segundo Gazziro, a tecnologia de criação do exoesqueleto está bem encaminhada.

A pesquisa, que será desenvolvida no instituto durante três anos, pretende focar no desenvolvimento de chips sem fio e de baixo consumo. Eles serão feitos com material biocompatível, como o carbeto de silício, que, segundo a equipe de pesquisa coordenada por Saddow, tem a propriedade necessária para desenvolver uma interface cerebral.

"É um chip especificamente desenhado para ser interligado ao córtex motor. O que fazemos aqui é uma complementação do estudo do professor Miguel Nicolelis [que pretende construir um exoesqueleto robótico, comandado diretamente pelo cérebro, para que pessoas com paralisia voltem a andar], que tem conhecimento das pesquisas feitas em São Carlos. O que fazemos é propor uma solução para tirar o fio que atualmente seria usado em uma interface cerebral", disse o professor.

O estudo está dividido em duas partes. A primeira aborda a questão da biocompatibilidade, que já foi resolvida pela universidade norte-americana. A outra, considerada um gargalo no mundo científico, trata da redução do consumo de energia pelo chip, o que ficará a cargo dos pesquisadores da USP. "Em parceria com o pessoal do sul da Flórida, estamos desenvolvendo novas técnicas para baixar o consumo do chip de forma que, nos próximos quatro ou cinco anos, consigamos ter um com pouca energia conseguindo funcionar dentro do cérebro", disse o professor.

Depois de desenvolvido, o chip de baixo consumo será testado em ratos. "Nossa estimativa é que isso [implantar o chip em ser humano com sucesso] possa vir a se tornar corriqueiro no dia a dia em torno de 2030. O processo de validação para humanos leva mais de dez anos. Estamos com o plano de terminar nossos chips entre 2018 e 2020. A partir daí, serão mais dez anos de estudos clínicos para poder validar para uso comercial", explicou.

O estudo, denominado 'Interface Neural Implantável', foi aprovado pelo programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). "Atualmente temos R$ 250 mil, que acabaram de ser aprovados. E estamos pleiteando mais R$ 2 milhões nos próximos anos. Mas, como vamos usar a fábrica de chip experimental da Flórida, esses R$ 250 mil já vão ser suficientes para fazer os primeiros. Não estamos com carência de recursos. Para cumprir essa meta para os primeiros chips, esse orçamento já cobre. Mas estamos pedindo mais orçamento para aprimorar e construir processos de fabricação industrial aqui", disse Gazziro.

Além de possibilitar que, no futuro, pessoas com deficiência possam voltar a andar, o projeto pretende impulsionar a pesquisa e a indústria nacional. "Se esse projeto for bem administrado, mantendo a propriedade intelectual e fazendo a transferência para a indústria, ajudará não só as pessoas, mas a indústria médica no país. O interessante seria dar incentivo para que empresas nacionais, via incubadoras, fabricassem esses sistemas, podendo gerar renda [para o país]", destacou o professor.

Fonte: Estadão

Carro do gangster Al Capone vai a leilão






Leilões podem ser chatos e monótonos, com artigos interessantes somente para colecionadores. No entanto, você vai ter a certeza de achar pelo menos um produto muito diferente — e legal — na venda organizada pela empresa RM Auctions, no dia 28 de julho.
Neste dia, o carro do famigerado gangster de Chicago, Al Capone, vai estar à venda. O modelo é um Cadillac V8 Town Sedan, fabricado em 1928. Para se proteger contra disparos dos inimigos e das autoridades, o bandido mandou instalar uma “armadura” de ferro (pesando mil quilos) na lataria do automóvel e vidros com 1 polegada de espessura.
Além disso, a cor do veículo — um verde escuro e forte — foi usada para confundir as pessoas, pois é o mesmo tom usado pela polícia da época. Contudo, somente a pintura continua a mesma, já que os vidros foram trocados e quase toda a proteção de ferro foi retirada.
O carro conta com um motor V8 de 5,5 litros e somente três marchas. Estima-se que o lance inicial vai ser de no mínimo 300 mil dólares (cerca de R$ 600 mil). Você arriscaria uma tentativa de compra?

Fonte: Leftane


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Viver na Lua pode ser mais difícil do que se imaginava!





Em muitas histórias de ficção, o homem vive na Lua — e às vezes é até uma solução contra a poluição ou superpopulação da Terra. Voltando ao mundo real, a hipótese já estava muito distante, mas ela pode ser ainda mais difícil do que se imaginava – chegando próximo à impossibilidade.
Uma nova pesquisa feita por cientistas de várias nacionalidades estudou o impacto hipotético que a vida lunar teria no corpo humano. O resultado? É realmente impossível viver no satélite terrestre – pelo menos com a tecnologia que temos atualmente. A causa principal é a falta de proteção e atmosfera, o que deixaria as pessoas expostas à radiação UV.
Além disso, a poeira lunar é muito fina e composta por vários materiais diferentes. Dessa forma, ela pode entrar no pulmão — criando cancros ou inflamando as vias respiratórias —, entrar em contato com a pele e causar fortes alergias ou reações estranhas dentro no organismo.
É claro que esses são resultados hipotéticos, pois não é possível mandar cobaias para morar na Lua. Mas seja sincero: mesmo sem todos estes riscos, você tentaria morar tão longe da Terra?



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Rumo ao centro da Terra

Conheça o audacioso projeto Mohole






De acordo com o pessoal do site Inovação Tecnológica, já faz muito tempo que geólogos do mundo inteiro brigam com a crosta terrestre para poder perfurar um buraco fundo o suficiente para atingir o manto e estudar seu conteúdo. Apesar de toda a tecnologia disponível hoje em dia, nada como coletar e observar o centro da Terra como ele realmente é.
Assim, o Projeto Mohole original, que surgiu na década de 50 durante uma conversa de bar, será retomado em breve, levando a cabo a perfuração do buraco mais profundo da Terra. O objetivo é chegar ao ponto — conhecido como Descontinuidade de Mohorovicic — no qual a crosta terrestre se encontra com o manto, a 4 quilômetros de profundidade.





Tentativas anteriores







A perfuração mais profunda até agora é a de Kola, na Rússia, que chegou a 12.262 metros. Entretanto, como se encontra localizado sobre a crosta continental — que conta com dezenas de quilômetros de espessura —, ainda seria necessário vencer dois terços dessa distância para atingir o manto viscoso.
Portanto, o buraco que chegou mais próximo da Descontinuidade é o 1256D, com 1.507 metros de profundidade. Ele se encontra na costa oeste da Costa Rica, em uma região na qual se acredita que a crosta terrestre seja mais fina, atingindo aproximadamente 5 quilômetros de espessura.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/26460-rumo-ao-centro-da-terra-conheca-o-audacioso-projeto-mohole.htm#ixzz20JwxFcZM


Fonte: Inovação Tecnológica